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1º de Maio destaca 15 pontos de interesse dos trabalhadores

O Dia do Trabalhador e da Trabalhadora deste ano será unificado, organizado em todo o país por oito centrais sindicais: CUT, CSB, CTB, Nova Central, Força Sindical, UGT, Intersindical e Pública, e terá como lema “Emprego, Renda, Direitos e Democracia”. 

A expectativa é por anúncios do governo em relação a tema considerados prioritários pelos sindicalistas, como salário mínimo, com a volta de uma política de valorização, e Imposto de Renda, com aumento da faixa de isenção.

A data irá coincidir, também, com os 80 anos da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Parte do movimento defende a revogação da “reforma” trabalhista de 2017 (Lei 13.467), mas o governo já avisou que apenas alguns itens devem ser revistos e de forma negociada.

“Essa é uma data para refletirmos e reverenciarmos a história de lutas dos trabalhadores e também para planejarmos ações com vistas a recuperar as perdas de direitos dos dois últimos governos e avançarmos em novas conquistas”, afirma Cleiton dos Santos, presidente da Federação dos Bancários do Centro-Norte (Fetec-CUT/CN).

Com o lema “Emprego, renda, direitos e democracia”, as manifestações da data em todo país defenderão 15 pontos, considerados fundamentais pelo movimento sindical para o trabalhador e a trabalhadora. Confira a pauta completa:

– Fortalecimento da negociação coletiva. Por regras estáveis entre trabalhadores e patrões.

– Mais empregos e renda. Para o país crescer e a família do trabalhador viver com dignidade.

– Fim dos juros extorsivos. Pela retomada da produção e o bom funcionamento da economia.

– Valorização do salário-mínimo. Por maior poder de compra, mais consumo, mais produção e mais empregos.

– Direitos para todos e todas. A luta das centrais é por sindicalizados ou não.

– Convenção 156 da Organização Internacional do Trabalho (OIT). Por igualdade de oportunidades para mulheres.

–  Trabalho igual, salário igual. Contra a discriminação de gênero no universo do trabalho.

– Aposentadoria digna. Por direitos e garantias a quem já dedicou a vida ao trabalho.

– Valorização da servidora e do servidor público. Em defesa de quem garante serviços essenciais aos brasileiros.

– Regulamentação do trabalho por aplicativos. Pelos direitos trabalhistas dos profissionais que atuam via plataformas digitais.

– Defesa das empresas públicas. Basta de vender o patrimônio do Brasil.

– Revogação dos marcos regressivos da legislação trabalhista. Contra a precarização imposta pela Reforma de 2017.

– Fortalecimento da democracia. Pela derrota completa do atraso político no país.

– Revogação do novo ensino médio. Por uma educação que não desqualifique ou prejudique os estudantes.

– Desenvolvimento sustentável com geração de emprego de qualidade. Por uma vida saudável a todos.

Contraf-CUT e FETEC-CUT/CN

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