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Empregados do Basa assinam acordo histórico de adiantamento da PLR com valor recorde

A Federação dos Bancários do Centro-Norte (Fetec-CUT/CN), a Contraf-CUT, o Sindicato dos Bancários do Pará, a Comissão de Empresa dos empregados e outras representações dos trabalhadores assinaram, nesta quinta-feira (26/8), o acordo de antecipação da PLR do primeiro semestre de 2021. A PLR de R$ 3.500 linear será depositada nesta sexta 27. É o maior valor já pago de adiantamento da PLR pelo Banco da Amazônia, que também se torna assim o primeiro banco a antecipar este ano o pagamento da participação nos lucros e resultados. O ato de assinatura foi na sede do banco, em Belém.

“É um momento histórico esse ato de assinatura de adiantamento da PLR do Banco da Amazônia, considerando o resultado alcançado e o valor distribuído para os empregados. Outro ponto que merece destaque é que o Banco da Amazônia foi o primeiro banco a pagar a PLR em 2021, contrariando o histórico da empresa de não assinar a PLR da Fenaban, ficando em muitos anos sendo o último a pagar. Isso é fruto da mobilização dos trabalhadores e do empenho dos negociadores das representações dos bancários”, comemora Cleiton dos Santos, presidente da Fetec-CUT/CN.

Momento histórico

“Sem dúvida, fizemos um ato simbólico, mas também histórico, da assinatura de um adiantamento de PLR bastante significativa. E que isso só demonstra a capacidade e a importância que os empregados do Banco da Amazônia para o resultado do banco”, endossa Sérgio Trindade, coordenador da Comissão de Empresa dos Empregados do banco e secretário de Imprensa da Fetec-CUT/CN.

“Isso traz para o banco uma imagem positiva, no sentido de que suas atividades como um banco federal de fomento tem realmente conseguido alcançar sua missão institucional. E por outro lado é indispensável que se reconheça que todo esse resultado é por conta do esforço de todos os seus empregados e empregadas. É motivo para comemoração, neste momento em que vivemos um quadro bastante adverso, em razão da pandemia, e que assim mesmo podemos apontar para um futuro do banco e das demandas dos empregados”, acrescenta Serginho, que também é secretário-geral do Sindicato do Pará.

Reconhecimento ao trabalho dos empregados

“O Sindicato dos Bancários do Pará está muito satisfeito por termos assinado hoje esse acordo que garante o adiantamento da PLR no Banco da Amazônia. É um feito histórico que a instituição seja a primeira a pagar o benefício aos empregados, diferentemente de outros anos, em que a gente ou não teve adiantamento ou ele só foi realizado depois de todos os outros bancos”, compara Tatiana Oliveira, presidenta do Sindicato do Pará.

“Então isso nos alegra bastante, porque sabemos das dificuldades que a categoria tem passado. Muitos bancários são arrimo de família e esse valor será um diferencial. E além de tudo é um reconhecimento pelo trabalho desempenhado, mesmo durante a pandemia e dos ataques do governo federal às instituições públicas e aos direitos trabalhistas”, frisa Tatiana.

Resultado de um banco público forte

“Isso é muito salutar porque, além de refletir uma vitória para os trabalhadores e da nossa organização, ressalta que o resultado de um banco público forte traz resultados muito importantes para toda a sociedade da região da Amazônia. A região Norte está de parabéns, contando com um banco público forte e que traz resultados para toda a sociedade”, conclui.

Lucro do banco

Nesta semana, o Banco da Amazônia anunciou um lucro líquido de R$ 302,6 milhões no 1º semestre de 2021. Em sua análise do relatório do banco sobre o lucro, o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), observa que este é o melhor resultado do banco para o período, com a expressiva alta de 177,8% em doze meses, quando o lucro do banco foi de R$ 108,9 milhões.

O resultado foi impactado pelo crescimento do lucro com a intermediação financeira, decorrente das menores despesas com provisões para perdas com devedores duvidosos, e pelo resultado não operacional. A rentabilidade sobre o patrimônio líquido (ROE) ficou em 25%, alta de 15,13 pontos percentuais (p.p.) em relação ao mesmo período de 2020.

Empregos e agências fechadas

O Banco da Amazônia encerrou o 1º semestre de 2021 com 2.865 empregados, tendo sido fechados 31 postos de trabalho, desde janeiro. O banco contava ainda com 254 estagiários e 135 jovens aprendizes, ao final de junho de 2021, com a abertura, respectivamente, de 50 e 30 desses postos desde dezembro de 2020. O número de agências foi reduzido em duas unidades, totalizando 118 agências; foi fechado também um posto de atendimento avançado e, com isso, o banco segue apenas com um posto avançado em sua rede de atendimento.

Fetec-CN-CUT e Contraf-CUT

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