A pronta vigilância e atuação do Sindicato dos Bancários e Trabalhadores do Ramo Financeiro de Rondônia (SEEB-RO) ao pedido de acompanhamento a uma homologação de rescisão de contrato de trabalho impediu que uma funcionária do Sicoob perdesse seu emprego.
ENTENDA
No dia 7/10, em uma homologação de rescisão de contrato de trabalho de uma funcionária demitida pelo Sicoob Credip (do município de Rolim de Moura) o diretor da regional Cacoal (onde a homologação seria feita), Paulo Pereira, percebeu que ela estava usando uma tipoia e a questionou por isso. Ela então disse que o seu punho doía, e que já havia sido diagnosticada com punho do carpo lesionado. O dirigente então a orientou a fazer novos exames médicos e comunicou, à cooperativa, que ele não poderia atestar a homologação da rescisão pois a trabalhadora se encontrava lesionada. Após novos exames, o médico confirmou a lesão no braço da cooperativária e deu a ela um atestado de afastamento de 90 dias, o que fez com que o diretor regional do Sindicato abrisse uma CAT (Comunicação de Acidente de Trabalho).
No dia em que seria feita a homologação da rescisão, o dirigente enviou ofício à cooperativa pedindo informações sobre o último dia trabalhado da cooperativária para que ela pudesse juntar aos demais documentos que levaria ao INSS.
A cooperativa, por meio de sua representante jurídica (advogada) questionou o dirigente do SEEB-RO pela emissão da CAT e chegou a pedir o cancelamento do documento, o que foi prontamente negado por Paulo Pereira, que no requerimento feito ao Sicoob, também havia requerido um laudo do médico do trabalho. Este (o médico), por sua vez, no dia 27/10, concedeu à trabalhadora um atestado de “inapta” ao trabalho, ou seja, ela não poderia ser demitida neste momento, nestas condições de saúde.
Imediatamente a advogada comunicou que a empresa havia cancelado a demissão.
“É por essas e outras que sempre estamos pedindo a todos os bancários e cooperativários que, em casos de demissões sem qualquer justificativa plausível, procurem o Sindicato, e no caso do interior, procurem os dirigentes das regionais mais próximas, pois sempre estaremos vigilantes, atentos e prontos para impedir que pais e mães de família percam seus empregos, principalmente por motivos escusos (por partes dos empregadores) e num momento de uma crise econômica tão cruel que atinge a todos em todos os cantos do país”, ressalta Keli Cristina, diretora da regional Rolim de Moura, que acompanhou de perto o caso com o diretor Paulo Pereira, da regional Cacoal.