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Em decisão unilateral, BB desrespeita trabalhadores ao divulgar novo manual contra covid-19

Em decisão unilateral, a direção do Banco do Brasil divulgou um novo manual de segurança contra a covid-19, na terça-feira (4/1). A empresa já vinha descumprindo as medidas previstas no manual anterior, produzido com base nas reivindicações das trabalhadoras e dos trabalhadores e acordado junto ao Ministério Público do Trabalho (MPT) no âmbito federal.

Um dos pontos de segurança excluídos pelo banco foi o que estabelece o encerramento de unidades e dispensa de funcionários, para fins de higienização das dependências, quando confirmada a contaminação de um funcionário nas últimas 72 horas. Esse protocolo, em especial, foi um dos pontos discutidos exaustivamente com o movimento sindical no início de novembro, durante os debates para garantir o máximo de segurança aos funcionários do BB no processo de retorno gradual ao trabalho presencial.

“No momento em que o país volta a registrar o aumento de casos de Covid-19 e, agora, de epidemia cruzada com a gripe provocada pela H3N2, o banco, de forma unilateral, divulga um novo protocolo retirando medidas de segurança, que são baseadas na ciência, aumentando os riscos de contaminação e de transmissão entre os funcionários e os clientes”, expõe o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga.

A falta de preocupação com os funcionários já está apresentando seus nocivos resultados. O Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região registrou, nas últimas duas semanas de dezembro, o aumento expressivo de casos de Covid-19 em prédios do BB na sua base. Em um dos locais, trabalhadores de três dos sete andares de um prédio tiveram que ser afastados, ou por suspeita, ou por já confirmada a contaminação pelo novo coronavírus.

“O movimento sindical está acionando o MPT, diante do descaso do banco e da decisão unilateral dele em mudar os protocolos de segurança. Também continuaremos pressionando para garantir aos trabalhadores segurança por meio do trabalho remoto”, destacou o coordenador da CEBB.

Procure o Sindicato

O Sindicato dos Bancários e Trabalhadores do Ramo Financeiro de Rondônia (SEEB-RO) destaca que mantém um monitoramento permanente sobre o assunto, e por isso pede que não apenas os funcionários do Banco do Brasil, mas de todos os bancos (públicos e privados) e também das cooperativas de crédito do Estado (Sicoob, Sicoob Fronteiras e Credisis), tão logo percebam que seus direitos estão sendo ameaçados, entrem em contato imediatamente com o Sindicato.

Contraf-CUT, com edição do SEEB-RO

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