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Casos de covid e influenza explodem no BB, mas banco não quer saber de sanitização das agências

Assim como está acontecendo em todo o país, os casos de pessoas infectadas pelo novo coronavírus (covid-19) ou pelo Influenza (gripe) explodem nas agências do Banco do Brasil em Rondônia. E embora o número de mortos pela covid tenha caído drasticamente nos últimos meses, por conta da imunização que já atingiu quase 70% de brasileiros vacinados com duas doses das vacinas, o número de infectados tem aumentado dia após dia, por conta da variante Ômicron.

De acordo com informações que chegaram ao Sindicato dos Bancários e Trabalhadores do Ramo Financeiro de Rondônia (SEEB-RO), são dezenas de trabalhadores infectados pela covid, ou pela gripe H3N2.

No prédio do Escritório Exclusivo Digital Porto Velho (avenida Farquar, bairro Panair, em Porto Velho) dos 45 funcionários, cinco positivaram para covid e mais 30 apresentam sintomas de gripe nos últimos dias.

Os dirigentes sindicais constataram ainda que, neste mês de janeiro, a agência de Rolim de Moura registrou, até agora, cinco funcionários e uma empregada terceirizada com covid-19.

E por conta de uma determinação da direção nacional do BB, nenhuma das unidades em que foram registrados casos de positivados para covid-19 passou por processo de sanitização por empresa especializada, como estava sendo feito desde o início da pandemia, até mesmo com determinação da Justiça do Trabalho. O banco não disponibiliza verba para contratar a empresa de sanitização. Apenas uma higienização é feita pelas zeladoras do banco.

“O gerente geral sempre orienta que os funcionários que estão com sintomas, que procure o atendimento médico. Mas sem possibilidade de trabalho em regime de home office e sem desinfecção do ambiente. Em contrapartida, com aumento das metas de trabalho e cobrança para o comprimento delas”, destaca um diretor de base do Sindicato, funcionário do BB.

Ivone Colombo, presidenta do Sindicato, diz que os bancários com sintomas de gripe, ou de Covid-19 precisam ser afastados e a agência tem que ser sanitizada.

“Essa é a regra! Além disso, tem que fazer testes em quem está com sintoma e nos seus colegas de trabalho. Manter os protocolos é importante não apenas para garantir a saúde dos bancários, mas também para evitar o contágio da população e o surgimento de novas variantes”, disparou a dirigente, que reforçou ainda que os protocolos sejam mantidos e os bancos garantam a distribuição de EPIs e demais materiais de segurança e sanitização.

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