A Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito do Centro Norte (FETEC-CUT/CN), o Sindicato dos Bancários e Trabalhadores do Ramo Financeiro de Rondônia (SEEB-RO) e a Contraf-CUT protocolaram documento junto ao INSS, nesta terça-feira (11), dia de lançamento da Campanha “Menos Metas, Mais Saúde”, reivindicando do governo ação mais rápida e mais investimentos para solucionar os problemas enfrentados pelos trabalhadores do ramo financeiro que necessitam dos serviços prestados pelo Instituto.
“O INSS encontra-se, neste momento, com uma grande precariedade na prestação de serviços. Há uma grande deficiência no atendimento, faltam servidores para atender os segurados, os servidores já estão em fim de carreira e estão prontos para se aposentar, mas não o fazem exatamente pela falta de funcionários”, denuncia Cleiton dos Santos Silva, presidente da Fetec-CUT/CN.
“Além disso, o sistema está obsoleto, com precariedade no atendimento, uma demanda excessiva por causa da falta de uma política de prevenção da saúde, levando o segurado ao adoecimento. Fazemos essa ação com o objetivo de cobrar do governo federal mudanças urgentes para que a população saia dessa falta de assistência do INSS devido à escassez de funcionários, ao sistema obsoleto e a uma demanda excessiva de processos a serem analisados, que muitas vezes demoram mais de um ano”, acrescenta Cleiton.
Além do presidente da Fetec-CUT/CN, Cleiton dos Santos, estiveram no INSS a presidenta do SEEB-RO, Ivone Colombo, e os diretores Ricardo Vitor (Secretaria de Imprensa) e Edson Tavares (Secretaria de Saúde).
Os bancários e as bancárias de todas as bases sindicais da Federação e do país também foram às ruas nesta terça para protestar contra a política de assédio e de metas abusivas dos bancos e exigir “Menos Metas, Mais Saúde” – campanha que está sendo coordenada pela Contraf-CUT. A campanha terá duração de seis meses.
Para a presidenta do SEEB-RO, Ivone Colombo, é de extrema importância a entidade sindical estar alinhada com as atividades da Contraf, como esta que exige menos metas e mais saúde. “O foco principal é com os trabalhadores, porque quando falamos de saúde no trabalho, falamos também de qualidade de vida, e as entidades precisam trabalhar em várias pontas, e não apenas como reacionária nos casos que já chegam a nós como denúncia”, destaca.
Fetec-CUT/CN
