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Banco da Amazônia entrega proposta final para apreciação da categoria

Sindicato orienta aprovação.

Após mesa de negociação ocorrida na noite de 03/09, quarta-feira, encerrada após as 20h, o Banco da Amazônia enviou documento com a proposta final ao Sindicato dos Bancários do Pará. As melhorias foram fruto da solicitação na mesa de domingo e também ofício enviado pelo sindicato à empresa na última segunda-feira, 02/09, além da mobilização da categoria cobrando avanços.

O Basa reavaliou alguns pontos e apresentou as seguintes propostas:

PLR/2024

1. O Banco propõe ANTECIPAÇÃO PECUNIÁRIA por empregado através de crédito em conta corrente, em até 3 dias da aprovação da proposta, compensável por ocasião da distribuição da PLR 2024:

a) Valor global: 25.600.200,64;

b) Público-alvo: empregados ativos em 02/09/2024;

c) Forma de Pagamento: 40% linear (aproximadamente R$3.529,84) e 60% proporcional a remuneração (aproximadamente 48,16% da remuneração da folha de Agosto/24).

2. Ampliação do Limite Individual de 3 remunerações para 4 remunerações.

3. O Banco propõe a assinatura do Acordo de PLR 2024, nas condições constantes do Anexo II.

QUADRO DE BENEFÍCIOS

ITEM 2.2. A partir de 01/09/2024 o benefício Auxílio Creche (Cláusula 7ª) será igualado ao valor previsto na CCT dos Bancários, passando para o valor de R$659,67, refletindo no auxílio creche para filhos com deficiência que conforme Parágrafo Segundo é assegurado o valor de 02 (duas) vezes o auxílio-creche;

ITEM 2.3. Antecipação da 13ª Cesta Alimentação para crédito em setembro/24 junto com a folha de pagamento do mês.

COMPROMISSOS DO BANCO – EXTRA ACT

1. PROGRAMA SAÚDE AMAZÔNIA:

a) O Banco propõe reajustar o valor de referência do Programa Saúde Amazônia com base no índice da ANS (6,91%), com vigência a partir de Julho/24;

b) O Banco propõe reajustar, a partir da data base, pelo mesmo índice de reajuste salarial, as faixas salariais da tabela de reembolso do Programa Saúde Amazônia;

c) Grupo de Trabalho paritário entre Banco e Entidades sindicais para apresentação de proposta de ampliação de recursos e melhoria no Programa Saúde Amazônia e encaminhamento a SEST, em atendimento a CGPAR no 52, com prazo de 60 dias.

2. PLANO DE CARGOS E SALÁRIOS:

a) O Banco se compromete a intensificar as diligências junto a SEST, a fim de ter a indicação de prazo de conclusão do estudo o PCCS em análise naquele órgão, respondendo e mantendo as Entidades Sindicais atualizadas sobre a evolução e respostas do órgão.

3. CARÊNCIA PARA PEDIDO DE TRANSFERÊNCIA:

a) O Banco comunica aprovação da redução da carência para pedidos de transferências, saindo de 2 anos de efetivo exercício no banco para 01 ano.

Ainda em mesa, o banco afirmou que é o limite da proposta, que a mesma está devidamente alinhada com o que foi negociado com a Fenaban, que para eles, neste momento, representa um esforço para aprovação da proposta em assembleia proposta pelo sindicato.

Entidades orientam aprovação da proposta.

“O sindicato entende que houve avanços importantes da última mesa para esta, trazendo novidades para o acordo que ficarão como direitos adquiridos e que impactam parcela expressiva dos empregados, pois 69% alcançava o teto de 3 remunerações da PLR, além do auxílio creche/babá, que vai ser algo permanente também e que quase 600 empregados recebem. Sabemos que nem todos os anseios foram atendidos, e por isso seguiremos acompanhando e cobrando a pauta do PCCS, assim como vamos atuar no GT de Saúde para promover mudanças no Programa Amazônia Saúde, ampliando os gastos do banco e reduzindo dos trabalhadores. Assim, orientamos que a categoria vote sim, aprovando a proposta e garantindo a continuidade dos direitos conquistados ao longo de décadas, através da renovação do Acordo. Desde já, o sindicato deixa registrado que, em caso de rejeição da proposta, irá convocar assembleia de deflagração de greve”, disse a presidenta do sindicato dos bancários, Tatiana Oliveira que também é membra do comando nacional dos bancários e bancárias.

O sindicato seguirá em luta pelo PCS e Amazônia Saúde. “A gente reafirma ainda o nosso compromisso de cobrar do banco um prazo de implementação do PCCS, e o aprimoramento do programa Amazônia Saúde, que possa garantir a redução das despesas por parte dos empregados. Sempre estivemos na luta e dela não nos furtamos. Fazemos a orientação de aprovação a partir da avaliação geral do cenário e, como sempre, é a categoria quem decide. O sindicato estará firme e forte construindo a luta, seja em mesas permanentes, nas mobilizações ou nos tribunais. A luta é constante e não se encerra em uma campanha salarial”, afirma Cristiano Moreno, coordenador da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Basa, que também é diretor jurídico do Sindicato dos Bancários do Pará.

Fonte: SEEB-PA

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