O Sindicato dos Bancários e Trabalhadores do Ramo Financeiro de Rondônia (SEEB-RO) se reuniu, na última quarta-feira (5/2), com os representantes da Plataforma de Suporte Operacional (PSO) para cobrar uma solução urgente para o problema da falta de caixas que tem aumentado a precariedade no atendimento nas agências do Banco do Brasil, principalmente em Porto Velho e na primeira semana (1º a 7) de cada mês, época de maior volume de pagamentos e recebimentos de salários e benefícios a clientes e usuários.
Por agregar os caixas e a área de tesouraria das agências, a PSO está presente nas cidades com cinco ou mais agências do BB, e por isso o Sindicato levou a cobrança sobre o caos no atendimento nas agências, a exemplo da localizada na avenida Dom Pedro II, centro da capital, a maior do BB no estado.
Desde 2024 o BB retirou o atendimento do caixa em algumas agências de Porto Velho e as centralizou em outras. E na reunião com o SEEB-RO realizada em outubro, o superintendente regional do Banco do Brasil em Rondônia, Paulo Wagner Damacena (acompanhado do gerente da PSO, Fabiano Carmello Manolio) assegurou que os caixas das agências que não teriam mais o funcionamento do guichê (de caixa) seriam direcionados para as agências que abririam caixas, para impedir a defasagem e melhorar o atendimento nas agências que tem maior demanda de clientes e usuários.
“Só que, assim como acontece nos primeiros dias de cada mês em todas as unidades, a agência da Dom Pedro II esteve superlotada, com o atendimento de apenas dois funcionários na função de caixa. E o banco, ao contrário do que havia anunciado em 2024, não enviou caixas para ajudar neste atendimento, não deu o suporte prometido. O outro caixa só foi enviado após a cobrança que fizemos ao banco, mas ainda assim em alguns momentos o gerente se viu obrigado a abrir mais um caixa naquela agência”, explicou Gesica Capato, diretora de Esportes do SEEB-RO.
A presidenta do Sindicato, Ivone Colombo, menciona que a cobrança objetiva não apenas melhorar o atendimento ao público, mas também proteger a saúde dos funcionários destas agências.
“A sobrecarga de trabalho, aliada às reclamações diárias pela precariedade no atendimento, por parte dos clientes (que têm sua razão), são frutos do não cumprimento do compromisso do banco firmado com o Sindicato, ou com o desrespeito com a própria CCT e com o ACT específico. E essa reunião de fatores danosos, como todos sabemos, promove ainda mais o adoecimento destes trabalhadores”, destacou Ivone.
“Sabemos que há uma defasagem no quadro funcional do banco, e que muitas vezes não há ninguém para enviar para aquela agência que necessita de suporte. E por isso continuamos firmes na cobrança por realização de concurso público e mais contratação, e sempre atentos a essa e a todas as questões que refletem diretamente na saúde dos empregados do Banco do Brasil”, concluiu a presidenta.