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Bancários de Rondônia protestam contra demissões do Itaú, o banco que mais lucra no país

A exemplo do que aconteceu simultaneamente em todo país, na manhã desta quarta-feira (15/3), bancários de Rondônia protestaram contra a onda de demissões e fechamento de postos de trabalho promovida pelo Itaú no Brasil, de janeiro até agora.

O Sindicato dos Bancários e Trabalhadores do Ramo Financeiro de Rondônia (SEEB-RO) promoveu ato público em frente às agências do Itaú em Porto Velho e no interior, e distribuiu panfletos que detalhavam, aos clientes e usuários, que nos últimos dois meses e meio mais de 50 demissões aconteceram no Itaú apenas na base da Federação dos Trabalhadores em Empresa de Crédito do Centro Norte (Fetec/CN) que, entre outros, engloba o estado de Rondônia.

Essa postura do Itaú resulta em longas filas para o atendimento e a consequente sobrecarga de trabalho para os bancários que, por sua vez, já lidam, diariamente, com as cobranças de cumprimento de metas inatingíveis.

Para os clientes o impacto é imediato: com a diminuição do número de funcionários, automaticamente diminui o atendimento e as filas ficam intermináveis, muitos clientes e usuários reclamam pois não são atendidos e passam muito tempo dentro de agências bancárias.

“Ao mesmo tempo em que o banco comemora 30 bilhões de lucro em 2022, promove demissões e fecha agências, ou seja, encerra postos de trabalho e, consequentemente, contribui com o aumento do desemprego. Cadê a responsabilidade social que o banco faz questão de enaltecer em suas peças publicitárias na mídia nacional? O que vemos é o oposto: uma completa ausência de responsabilidade com os clientes, funcionários e a sociedade em geral”, questionou José Toscano, diretor de Administração do Sindicato e funcionário do Itaú.

“Esse é apenas um esclarecimento que fazemos à população sobre o descaso do banco, e também um alerta para o Itaú, pois caso essa onda de demissões e fechamento de agências, aliada à cobrança de cumprimento de metas abusivas, continue, faremos novos atos e protestos, pois não podemos admitir esse desrespeito com os trabalhadores e trabalhadoras”, concluiu o dirigente.

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