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Banco da Amazônia quebra compromisso e só pagará PLR 2020 dia 6 de maio

O Banco da Amazônia quebrou um compromisso firmado em mesa de negociação com o Sindicato dos Bancários do Pará, a Contraf-CUT e a Fetec-CUT/CN e de jogou um balde de água fria nos planos financeiros de seus empregados para o final do mês de abril.

Através de e-mail enviado no início da noite de quinta-feira (29/4) ao Sindicato, a instituição informou que a folha da PLR 2020 estava pronta, mas que o pagamento dos seus empregados, que era previsto para ocorrer na sexta-feira (30), ocorrerá somente no dia 06/05 após o pagamento dos acionistas do Banco da Amazônia, que agora será feito no dia 5 de maio.

Importante destacar que na última mesa de negociação permanente com as entidades sindicais, realizada no dia 30 de março, o pagamento da PLR 2020 foi debatido e o Banco da Amazônia apresentou os dados referentes a apuração do resultado da empresa e informou que a antecipação do pagamento da PLR ocorreria até 30/04/2020, tendo em vista que a assembleia geral dos acionistas estava marcada para 22/04/2021 e a PLR somente seria paga após o pagamento dos acionistas.

“Na última reunião que tivemos com o Banco da Amazônia, as entidades sindicais criticaram o que consideramos uma falta de esforço da instituição para que os trâmites burocráticos pudessem ocorrer com mais celeridade, pois estamos numa situação atípica de pandemia e seria muito importante que a PLR pudesse ser liberada com maior antecedência aos bancários e bancárias, conforme solicitado no início do ano pelas entidades. Agora o banco simplesmente manda um e-mail dizendo que não vai mais pagar na data pactuada conosco e pronto. Não podemos aceitar essa atitude desrespeitosa com a nossa categoria”, destaca o coordenador da comissão de empregados do Banco da Amazônia, Sérgio Trindade.

“É lamentável a postura do Banco da Amazônia em informar no apagar das luzes que não vai honrar o compromisso assumido. Todos os bancos já pagaram a PLR 2020 e, mais uma vez, o Banco da Amazônia fica por último sem uma justificativa plausível. O banco precisa entender que seu maior patrimônio é a categoria, pois é dela que vem seu resultado”, afirma a presidenta do Sindicato dos Bancários do Pará, Tatiana Oliveira.

Bancários PA, com edição do SEEB-RO

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