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Bancos insistem em impor perdas à categoria e negociações não avançam

As negociações entre o Comando Nacional dos Bancários e a Fenaban se estenderam pela madrugada desta terça-feira (30/8), sem avanços. Os bancos continuam intransigentes e impondo reajuste abaixo da inflação. Querem impor mais perdas para 2023 e substituir reajuste por aumento no vale-alimentação. O Comando informou na mesa que essa proposta abaixo da inflação já foi rejeitada pela categoria nas assembleias da sexta-feira (26) em todo o país.

O Comando Nacional ficará de plantão nesta terça (30) em São Paulo até o final do dia, à espera de uma nova proposta, e se reunirá ao meio-dia para definir a estratégia de luta que será levada às assembleias desta quarta-feira (31) em todo o país.

Para Ivone Colombo, presidenta do Sindicato dos Bancários e Trabalhadores do Ramo Financeiro de Rondônia (SEEB-RO), os bancos estão empurrando a categoria para uma greve. “É inadmissível que após mais de dois meses e quase 20 rodadas de negociação, os bancos continuem oferecendo índices rebaixados e que desrespeitam e desvalorizam todo o sacrifício dos bancários e bancárias, mesmo estas instituições financeiras obtendo lucros sucessivos, com ou sem crise. Vamos aguardar que os banqueiros mudem esta postura, pois todos sabem que os bancos têm total condições de atender as justas reivindicações dos trabalhadores”, destacou Ivone, que é membro do Comando Nacional dos Bancários.

“Já discutirmos um calendário e vamos organizar o movimento e discutir os próximos passos. Queremos uma proposta decente. Impossível o setor que mais lucra na economia faça uma proposta tão rebaixada como essa”, afirmou ao final da reunião a presidenta da Contraf-CUT, Juvandia Moreira, coordenadora do Comando Nacional. Veja o vídeo.

Com informações da Fetec-CN-CUT

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