Na sétima rodada de negociações da Campanha Nacional 2022 com o Banco da Amazônia, realizada na tarde de quarta-feira (10/8), de forma virtual, o que houve foi o mais do mesmo: os representantes do Basa limitaram-se a negar inclusão de pautas de reivindicações dos empregados no Acordo Coletivo de Trabalho, ou a dizer que os pedidos da categoria não se aplicam ao ACT.
Um dos temas cruciais para o funcionalismo da Basa que foi debatido na reunião foi a atualização do Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração – PCCR, que está defasado há quase 30 anos.
Porém, o que o Banco trouxe para a mesa foi apenas relembrar que a proposta de atualização do PCCR apresentada em 2019 à Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais – SEST foi negada pela reguladora do Banco; que os estudos de atualização da tabela do Plano seguem em andamento através de uma nova consultoria contratada; e que o Basa continuará a seguir as orientações da SEST para tratar o PCCR como uma questão administrativa, sem clausular no ACT. Os representantes do Banco não apresentaram nenhuma previsão para apresentar às entidades uma nova proposta de atualização de tabela do Plano.
As entidades sindicais fizeram duras críticas ao Banco da Amazônia na condução do debate em torno dessa reivindicação histórica dos seus empregados, para a qual o Basa diz haver interesse e empenho, porém nada realmente se efetiva.
Para as cláusulas econômicas, o Basa afirmou que somente irá se pronunciar após apresentação da proposta na mesa da Fenaban.
A próxima rodada está agendada para sexta-feira 12, 14h, na matriz do Basa, para debater a Participação nos Lucros e Resultados – PLR.
Os empregados do Banco da Amazônia foram representados na reunião de hoje pela presidenta do Sindicato dos Bancários do Pará, Tatiana Oliveira; pelos diretores do sindicato e empregados do Basa, Sérgio Trindade e Cristiano Moreno; pelo diretor do SEEB Rondônia e empregado do Basa, Ricardo Vitor; além da diretora da Contraf-CUT, Rosalina Amorim, com assessoria jurídica de Célia Menezes, do escritório Mary Cohen Advocacia Trabalhista e Sindical.
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