Acontece nesta quarta-feira 5, a partir das 14h e de forma virtual, a primeira negociação entre o Comando Nacional dos Bancários e o Banco do Brasil em relação ao novo Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) dos funcionários do BB. A exemplo do que ocorreu nesta terça-feira, na primeira conversa da Campanha Nacional dos Bancários 2020 entre o Comando e a Fenaban, o assunto a ser discutido será o home office e a regulamentação deste regime de trabalho.
Pesquisa da Contraf-CUT com Dieese, feita com bancários em home office, mostrou que eles enfrentam problemas nessa modalidade, como trabalho além da jornada, sem recebimento de horas extras ou inclusão em banco de horas. Além disso, estão com dificuldades para realizar suas funções.
Na minuta de reivindicações entregue ao BB, entre outros pontos, os representantes dos funcionários reivindicam que o Banco do Brasil conceda aos trabalhadores em home office equipamentos e infraestrutura adequados e que estas ferramentas estejam em conformidade com as normas de saúde e segurança vigentes. O documento ainda estabelece regras para o trabalho à distância, bem como enumera uma série de direitos dos funcionários.
“Cobramos, também, que o banco adote ações para minimizar os impactos na saúde do trabalhador, e que seja garantido o pagamento de horas extras, que só poderão ser prestadas eventualmente, e de um auxílio alimentação adicional. E ainda que o banco arque com todos os custos do home office, sejam eles de material de escritório, equipamentos, energia elétrica, banda larga e pacote de dados, além de um auxilio home office de valor fixo”, enfatiza João Fukunaga, diretor executivo do Sindicato e coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB).
A minuta também estabelece a criação de um grupo de trabalho bipartite, com representantes dos funcionários e do banco, para análise do trabalho home office, visando a melhoria das suas condições.
SEEB-SP