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Dia de Combate ao Assédio Moral: Saiba como identificar e denunciar

A data de 2 de maio marca o Dia Nacional de Combate ao Assédio Moral. Nesse dia, entidades relacionadas ao mundo do trabalho promovem a conscientização sobre o tema, destacando os malefícios e as formas de prevenção.

O que é assédio moral?

O assédio moral consiste na repetição contínua de atitudes que expõem o trabalhador a situações vexatórias e degradantes durante o expediente e no desempenho de suas atividades profissionais. Embora seja mais comum que essa prática venha de superiores hierárquicos, ela também pode ocorrer entre colegas de mesma posição — nesse caso, chamada de assédio moral horizontal. Não se trata de um comportamento isolado ou esporádico de um gestor, mas sim de uma prática sistemática que inclui cobranças e pressões excessivas, muitas vezes com o objetivo de forçar o alcance de metas desumanas.

  • Ameaças: Perda de promoções; Demissão; Perda ou troca de função.
  • Cobranças Abusivas: Humilhação; Gritos; Insultos; Piadas ofensivas; Cobranças fora do ambiente de trabalho.
  • Exposição vexatória: Divulgação de rankings de performance.
  • Isolamento no ambiente de trabalho: Exclusão de interações e atividades com colegas; Discriminação de trabalhadores com problemas de saúde; Trabalhadores ignorados por estarem em trabalho remoto.
  • Metas abusivas: Inalcançáveis; Mudanças frequentes; Falta de critérios claros.
  • Restrições indevidas: Uso do banheiro; Pausas para descanso ou almoço; Gozo de férias.

Assédio moral gera adoecimento

O assédio moral é hoje uma das principais causas de adoecimento dos bancários, que resulta em uma infinidade de casos de transtornos mentais na categoria. De acordo com a Secretaria de Saúde do Sindicato, o número de afastamentos por transtornos mentais entre os bancários passou de 7.262 mil, em 2022, para 14.565, em 2024. Quase 53% de todos os afastamentos entre os bancários no Brasil são oriundos de transtornos mentais.

O que fazer?

Se você se reconhece como vítima de alguma situação de assédio, o primeiro passo é buscar orientação jurídica. O melhor caminho para isso é procurar o sindicato de sua categoria. No caso da categoria bancária, a partir das denúncias, o sindicato cobra soluções dos bancos e, se necessário, faz uso de denúncias aos órgãos competentes e ações judiciais.

Fonte: SP Bancários

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