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10º ECOOP: Em briga de marido e mulher o Sindicato tem que meter a colher

O Sindicato dos Bancários e Trabalhadores do Ramo Financeiro de Rondônia (SEEB-RO) lançou oficialmente, no último dia 14 de abril, em Porto Velho, o projeto ‘Basta! Não irão nos calar’, e se tornou o primeiro sindicato da região Norte a ter um canal próprio de atendimento humanizado e orientação jurídica às mulheres bancárias e trabalhadoras em cooperativas de crédito em situação de violência doméstica e assédio sexual.

E neste sábado (6/5), durante a realização do 10º Encontro dos Trabalhadores em Cooperativas de Crédito do Estado de Rondônia (ECOOP), em Ji-Paraná, a coordenadora do projeto, a diretora de Esportes, Cultura e Lazer do Sindicato, Gesica Capato, lembrou de uma das frases mencionadas pela presidenta do Sindicato, Ivone Colombo, que define com exatidão o propósito do Basta!, que é, sobretudo, defender a mulher de qualquer situação de violência doméstica, mesmo que ocorra em relações de pessoas que moram – ou não – juntos na mesma, ou que tenham – ou não – qualquer vínculo emocional entre si.

“Em briga de marido e mulher o Sindicato tem que meter a colher sim. Foi isso que a nossa presidenta, Ivone Colombo, idealizadora do projeto no nosso Estado, disse na solenidade de lançamento oficial do canal. E concordamos totalmente com essa afirmação, pois embora seja um projeto que veio da Contraf-CUT, nós somos o primeiro sindicato da região Norte a ter esse projeto, a lançar este canal, e somos também o primeiro do Brasil a ter o assédio sexual (no ambiente de trabalho) incluído no atendimento desde sua implantação. A Ivone trouxe esse projeto e sou muito grata a ela por ter me confiado a coordenação”, destacou Gesica.

Ela explica que o canal do projeto Basta! Não irão nos calar” funciona através do número de WhatsApp (69) 99214-0464, em que a mulher, vítima de violência doméstica ou assédio sexual no trabalho, fará o seu relato.

“Muitas vezes a mulher sequer tem certeza do que está acontecendo com ela, pode não ter certeza de que aquilo é uma violência. Nossa equipe está preparada para mostrar para ela os caminhos que ela pode percorrer, e ela terá a autonomia de escolher o que ela vai fazer. Após isso, dependendo do que ela decidir, a encaminharemos para os advogados parceiros. Portanto podem entrar em contato com o canal, pois o sigilo e o respeito à escolha são as prioridades do canal”, destacou Gésica.

“É muito importante a gente conversar sobre isso, é um assunto importante para a pauta de vocês, cooperativários, principalmente para as mulheres. Os homens também, pois precisamos dos homens nessa luta contra a violência contra a mulher e contra o assédio sexual no ambiente de trabalho. Não é um problema só da vítima, é um social, um problema de todos nós”, acrescentou a dirigente, lembrando que a mulher vítima de assédio sexual no local de trabalho também pode abrir uma Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT). “É sim um motivo para CAT porque vai mexer com o psicológico e, muitas vezes, com o físico também. Sim, esse assédio vai trazer consequências danosas para a mulher.

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