Às 7h30 de quarta-feira, 12, dirigentes do Sindicato dos Bancários do Pará (SEEB Pará) realizaram um ato em frente à matriz do Banco da Amazônia, na Avenida Presidente Vargas, em Belém, pela manutenção e fortalecimento da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco da Amazônia (CASF), que é a responsável pela assistência à saúde das famílias dos empregados e empregadas do Basa.
No contrato vigente, o Basa detém 50% do valor bruto das comissões de seguros fechados com os clientes do Banco, o que é um lucro significativo ao longo desses anos. No entanto, o que o Banco da Amazônia quer hoje é que haja uma renovação no contrato ainda no primeiro semestre deste ano, mas com ampliação de 80% de lucro para o próprio banco.
O entendimento do sindicato é que essa medida enfraquece financeiramente a CASF Corretora, além de tornar sua sobrevivência inviável, ameaçando diretamente o repasse de patrocínio à CASF Saúde e, consequentemente, a qualidade dos serviços de saúde prestados pela CASF ao funcionalismo do Banco da Amazônia.
“Hoje a CASF corretora vende seguros para o banco, e parte desse dinheiro contribui para que a CASF saúde se mantenha ativa, pois só com o valor da mensalidade e o programa Saúde Amazônia não são suficientes para garantir a sobrevivência da CASF saúde. Ano passado, em 2024, a CASF fez algo que era obrigação do banco fazer: passou a patrocinar cada empregada e empregado associado, com o valor de R$500,00. Então ao invés de fortalecer a CASF corretora, o banco além de enfraquecer com essa proposta de contrato infame, fragiliza ainda mais a saúde de seus funcionários e funcionários, demonstrando que para o Banco da Amazônia o lucro está acima da vida”, explicou Cristiano Moreno, coordenador da COE/BASA e diretor jurídico do Sindicato do Bancários.
O SEEB Pará segue na luta por uma assistência de saúde de qualidade para todos os empregados, empregadas e seus familiares com fortalecimento e manutenção da CASF Corretora e da CASF Saúde.