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Em nota técnica, Ministério da Saúde oficializa a vacinação prioritária a bancários

Após uma semana desde o anúncio feito pelo ministro Marcelo Queiroga, o Ministério da Saúde finalmente emitiu informe técnico, na noite desta quarta-feira (14/7), incluindo os bancários entre as categorias consideradas prioridades no Plano Nacional de Imunização (PNI) contra a Covid-19. O anúncio foi feito pelo ministro no dia no dia 6/7, em reunião virtual com os representantes nacionais dos bancários, e a promessa da publicação do informe técnico era até o final daquela semana, o que aconteceu somente agora.

Naquela mesma reunião ficou acordado que o Ministério da Saúde receberia as informações da distribuição da categoria pelos estados para a encaminhar as doses de vacina para serem aplicadas nos postos e unidades de saúde de cada local, o que já deveria ter iniciado desde a última segunda-feira (12).

Na nota técnica, o Ministério da Saúde determina que sejam destinados, aos bancários e trabalhadores dos Correios, 20% do total de doses de vacinas distribuídas aos Estados.

A presidente do Sindicato dos Bancários e Trabalhadores do Ramo Financeiro de Rondônia (SEEB-RO), Ivone Colombo, destaca que cada dia de atraso da vacinação representa um dia a mais de prejuízos para toda categoria.

“Celebramos que, após tanta luta e por tanto tempo, conseguimos, enfim, a inclusão da categoria bancária como prioritária na vacinação. Mas também precisamos permanecer atentos e cobrando, pressionando, senão as promessas feitas nunca são cumpridas. Cada dia sem a vacina no braço é um dia a mais de medo e insegurança dos trabalhadores nos locais de trabalho, pois somente com a imunização é possível diminuir o risco de infecção e, consequentemente, de mais mortes de colegas”, menciona Ivone.

O Sindicato agora vai intensificar a cobrança da vacina junto às secretarias estadual e municipais de Saúde, para que a nota emitida pelo MS seja devidamente cumprida e que os bancários recebam a vacina e tenham mais tranquilidade para continuar atendendo a população, como fez, sem parar em nenhum momento, desde o início da pandemia no Brasil, em março de 2020.

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