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Intuição de Natal

Por Edson Wilson Tavares*

 

O Natal é conhecido atualmente, como período das celebrações, da troca de presentes e dos jantares. Mas, historicamente, será que sempre foi assim?

Uma das significações aceitas é que o Natal se refira à origem ou ao local onde alguma pessoa nasceu, isto é, tem uma proximidade com o nascimento.

Ele traz no roteiro a comemoração de algo que alterou a história da humanidade. O sagrado se tornou um de nós: humano. Nasceu para nos ensinar o valor da humildade e do desapego às coisas efêmeras. Por amor, se inclinou até nós. Entender seu real significado importa.

A movimentação em dezembro nas cidades, nas ruas, nas lojas, nos comércios, nos shoppings é impulsionada pelas altas vendas de produtos e serviços. Entretanto, será este o legítimo sentido natalício?

Numa sociedade pautada por um certo consumo exacerbado, tateamos sentidos esgotados de união, paz, solidariedade e reflexão.

Nossa preocupação centrada na performance da festividade, nos imoderados luxos, nas decorações, nos enfeites, nos arranjos, nas mesas natalinas são excessos que se perdem na simbologia comemorativa.

Talvez, o percurso natalino a ser almejado seja cheio de pequenos gestos de cuidados mútuos. Algum amor pelo coletivo, que inspire o desenvolvimento autêntico do humano.

Quem sabe a jornada natalina encontre, no bem comum e nas relações entre indivíduos, o acolhimento social – nos patamares econômico, político e cultural – fazendo dele um reiterado agir.

Desejosos e guiados estamos, que a genuína concretude do Natal fortaleça nossa potência de vida e seja expressão de um vindouro mundo melhor.

 

* É Secretário de Saúde SEEB-RO

Fonte: SEEB-RO

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