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Representantes dos trabalhadores cobram ampliação e melhorias no Plano de Saúde do Bradesco

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Na manhã da última quarta-feira, dia 19, o Sindicato dos Bancários de Campo Grande-MS e região foi sede da reunião dos membros da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Bradesco Centro Norte com representantes do banco e do Plano de Saúde do Bradesco. O debate teve como principal objetivo a busca por soluções para os problemas que os bancários vêm enfrentando com o plano de saúde.

Para os sindicatos, o plano de saúde Bradesco precisa de ajustes para amenizar os transtornos causados aos funcionários do banco como, por exemplo, a extensão do Plano de saúde aos aposentados do banco – e seus dependentes – com os mesmos benefícios da ativa; a burocracia no credenciamento de médicos, dentistas e clínicas; a inclusão de especialistas e dentistas no plano de saúde; além da necessidade da atualização constante dos médicos credenciados no site do plano.

Entre as inúmeras pautas abordadas na reunião, está o alcance ideal do plano de saúde. A pretensão é que mais médicos, de diferentes especialidades, (profissionais de odontologia, por exemplo) sejam credenciados dentro do plano.

A falta de assistência aos bancários que atuam em cidades do interior – ou áreas mais isoladas – foi outra questão debatida na reunião. Uma maior cobertura do plano é um ponto muito importante, pois nas capitais ainda há um relativo atendimento médico, mas longe do perímetro urbano dos grandes centros, como em algumas regiões do Norte e Centro-Oeste, o bancário fica desassistido pelo plano de saúde.

De acordo com a secretária geral do Sindicato dos Bancários e Trabalhadores do Ramo Financeiro de Rondônia (SEEB-RO), Ivone Colombo, existe um grande déficit no número de clínicas e hospitais conveniados ao plano Bradesco no Estado, e com déficit também em várias especialidades médicas como especialistas cardiovasculares, dentistas, ortopedistas, pediatras e psiquiatras.

“Em Rondônia o problema é mais presente nas agências do interior. Era para o plano ter cobertura em todos os municípios onde existem clínicas e hospitais particulares, mas isso não acontece. Apenas em alguns municípios como Vilhena, Cacoal, Ji-Paraná, Ouro Preto e Ariquemes isso é uma realidade, ainda assim, de forma precária. E mesmo quando o plano atinge essa cobertura encontramos defasagem no atendimento, pois não são raras as vezes em que o beneficiário não encontra o especialista médico de que precisa em sua cidade, e é obrigado a se deslocar para outra localidade, o que lhe acarreta desperdício de tempo e mais despesas pessoais.

“O Bradesco, responsável por designar o funcionário a ir até localidades mais longínquas, deveria dar para esse funcionário as condições adequadas, tanto de trabalho como também de assistência à saúde em eventual necessidade”, acrescenta Ivone.

Essa foi a primeira reunião do COE Bradesco neste sentido. A expectativa é que os pontos sejam resolvidos no diálogo, já que o próprio banco concorda que há deficiência no plano odontológico e no plano de saúde em relação aos credenciamentos.

O Bradesco terá um prazo de 90 dias para informar que medidas serão tomadas para solucionar os problemas relacionados ao plano de saúde.

Fonte: SEEB-RO com informações do SEEB-MS

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