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Representantes dos trabalhadores voltam a se reunir em mesa de negociação com Banco da Amazônia

O Sindicato dos Bancários do Pará, Contraf-CUT e Fetec-CUT Centro Norte voltaram a reunir em mesa de negociação com o Banco da Amazônia na tarde de quinta-feira (27). Dentre os diversos pontos de pauta debatidos, uma das principais discussões foi sobre a reversão do desconto do dia parado (em algumas bases) pelos empregados da instituição durante a greve geral realizada no último dia 14 de junho. O movimento paredista foi convocado por todas as centrais sindicais contra a reforma da previdência do governo e que os sindicatos cumpriram todos os ritos exigidos pela lei de greve para comunicar ao banco e à sociedade sobre a paralisação naquela data.

Para a representação dos trabalhadores o que causou estranhamento foi o fato de o Banco da Amazônia ter sido a única instituição financeira, em todo o país, a ter efetuado o desconto já na folha do mês de junho.

A comissão de negociação do Banco da Amazônia assumiu o compromisso de levar o pleito das entidades sindicais à direção do banco. Caso exista acordo, o banco fará convocação de mesa específica para tratar o assunto. E se o banco aceitar abonar o dia de greve, o direito de folga e/ou abono utilizado para o não desconto retornará aos empregados que requisitarem.

COMISSÃO DE SEGURANÇA

Outra cobrança feita pelas entidades sindicais na reunião foi pela instauração da Comissão de Segurança, que está prevista no Acordo Coletivo vigente, mas ainda não foi colocada em prática.

“Já fizemos uma reunião com o banco para tratar sobre a Comissão. Essa demanda é urgente para nós devido a realidade da insegurança bancária que predomina no Pará e queremos discutir ações e apresentar sugestões ao banco para essa área”, afirma o diretor do Sindicato e empregado do Banco da Amazônia, Ronaldo Fernandes.

O banco informou que vai formalizar a Gerencia de Segurança (GESEG) para agendar reunião específica com as entidades para instaurar definitivamente a comissão, traçar plano de ação em conjunto com a representação dos trabalhadores e definir calendário de reuniões.

PLR e ACP’s

As entidades sindicais reiteraram pedido para reunir com o Banco da Amazônia em busca de solução para o pagamento das PLR’s 2016 e 2017, que tramitam no Tribunal Superior do Trabalho, e também para liquidação das Ações Civis Públicas que já transitaram em julgado em favor dos trabalhadores. O Banco afirmou ter disposição para esse diálogo sobre a PLR e que as ACP’s precisam ser discutidas caso a caso.

SUBSTITUIÇÃO DE ANALISTAS

As entidades sindicais reivindicaram esclarecimentos, por escrito, sobre o normativo interno relativo à substituição de Analistas e sobre possíveis alterações de procedimentos que estivessem causando retrocessos para os empregados, como acumulo de funções que caracterizam lateralidade.

PROCESSO SELETIVO

As entidades sindicais cobraram um prazo para o banco colocar em prática as alterações nas avaliações de desempenho, como critério para os processos seletivos internos. O banco informou que trabalha com a meta dessas mudanças serem praticadas a partir de janeiro de 2020.

REEMBOLSO DO PLANO DE SAÚDE

Sindicato pediu esclarecimentos sobre essa demanda, mas ficou acordado que o tema será retomado em mesa específica.

CONGRESSO DO BANCO DA AMAZÔNIA

Entidades reiteram pedido de informação sobre o quantitativo de empregados do Banco da Amazônia, por Estados, para poderem publicar circular de convocação do Congresso dos Empregados do Banco da Amazônia, como forma de orientar a eleição de delegados em cada base estadual. O banco informou que disponibilizará a informação na sexta. O Congresso do Banco da Amazônia será realizado nos próximos dias 5 e 6 de julho, na sede do Sindicato dos Bancários do Pará, em Belém.

Representaram os trabalhadores nessa reunião a presidenta em exercício do Sindicato dos Bancários do Pará Tatiana Oliveria, que na ocasião representou a Contraf-CUT; o diretor da Fetec-CUT Centro Norte Sérgio Trindade; os dirigentes do sindicato Ronaldo Fernandes e Suzana Gaia e o assessor jurídico do sindicato Fernando Galiza.Fonte: 

Fonte: Bancários-PA com edição do SEEB-RO

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