Em reunião com a superintendência do Banco do Brasil no estado, na manhã de quarta-feira (14/12), em Porto Velho, a diretoria do Sindicato dos Bancários e Trabalhadores do Ramo Financeiro de Rondônia (SEEB-RO) cobrou soluções imediatas e definitivas sobre o caos que é gerado nas agências do BB toda vez que uma obra de reforma de prédio é iniciada, a exemplo da reforma no prédio da unidade do BB de Alvorada do Oeste, que já dura meses e está prejudicando a saúde dos funcionários e colocando em risco também os clientes e usuários da agência.
A presidente do Sindicato, Ivone Colombo, e o secretário geral, Cleiton dos Santos, questionaram o superintendente Comercial de Varejo, Ítalo Xavier, sobre a demora na conclusão das obras e, principalmente, as condições insalubres e desumanas a que os funcionários, clientes e usuários do BB são expostos quando elas estão acontecendo.
“Sabemos que toda vez que uma obra estrutural começa numa agência do BB em Rondônia ela sempre demora a ser concluída. Além disso, essas obras acontecem durante o horário comercial, com as agências abertas e o atendimento continuado, mesmo sob pó, poeira, fiação exposta, buracos no chão e no teto, e toda sorte de risco à saúde e segurança das pessoas que ali estão. Por isso sugerimos à SuperBB que, enquanto essas obras estiverem acontecendo, que os bancários daquela unidade sejam realocados para trabalhar em casa, no formato teletrabalho, permitindo que os operários concluam a obra com mais celeridade e, principalmente, assegurando a saúde e a segurança dos trabalhadores”, detalhou Ivone Colombo.
O superintendente não respondeu ainda sobre a proposta do home office para os funcionários, mas adiantou que já na próxima semana parte da estrutura que está coberta por lonas, naquela unidade, será removida temporariamente, e que o número de operários será ampliado para a conclusão da reforma o quanto antes.
SEGURANÇA BANCÁRIA
O Sindicato cobrou ainda o reforço das medidas para a reabertura da agência de Candeias do Jamari, que foi palco de ação de criminosos na madrugada do último dia 13/12. No local, os criminosos explodiram um dos caixas eletrônicos e a explosão deixou um rastro de destruição na frente da agência.
“Dessa vez foi explosão de caixa eletrônico com destruição de patrimônio, numa madrugada, quando não havia ninguém no local. Contudo, há alguns anos um gerente daquela agência foi feito refém e o caso gerou pânico na região, e deixou os demais funcionários aterrorizados. Portanto, o Sindicato recomenda o reforço de policiamento naquela área do banco e, principalmente durante o horário de expediente bancário, para que os trabalhadores não voltem a ser expostos a esse tipo de violência”, concluiu Ivone.
Caso a superintendência não atenda as exigências que objetivam o bem-estar, a saúde e a segurança dos bancários, o Sindicato irá tomar providências junto às autoridades.