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Bancários negociam igualdade de oportunidades com Fenaban

A nova rodada de negociação desta quinta-feira (13) entre o Comando Nacional dos Bancários e representantes da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) tem como tema a igualdade de oportunidades. A reunião começa às 11h e será precedida por um tuitaço, às 10h.  Vamos todos tuitar juntos #NaLutaPorIgualdade.

Todos sabem que o Brasil é um país desigual e o mesmo acontece em nossa categoria. Os bancários têm importantes lutas por igualdade e cabe destacar que a categoria já realizou Censo da Diversidade, que teve três edições, em 2009, 2014 e 2019. Esses censos mostraram a desigualdade nos bancos. Entre os grupos mais marginalizados estão mulheres, negros, homossexuais e pessoas com deficiência (PCDs). Por isso, nessa negociação, @s bancários vão defender o fim da discriminação e a igualdade de oportunidades no ambiente de trabalho.

As desigualdades estão presentes na categoria. Dados do Departamento Intersindical de Estudos e Estatísticas Socioeconômicas (Dieese) mostram que as mulheres representavam 48,8% da categoria bancária em 2018. No mesmo ano, a renda média das mulheres bancárias era 21,75% menor do que a dos colegas homens. No Censo da Diversidade de 2019, 68,8% da categoria eram brancos, 24,3% pardos, 28,2% negros e 2,8% amarelos. No Censo da Diversidade de 2014, os negros tinham remuneração média de 87,3% em relação à dos brancos. Apesar de serem maioria entre a população brasileira, os negros representam apenas 4,8% nos cargos de diretoria das instituições bancárias.

Preconceito

Pressões motivadas pelo preconceito estão presentes na categoria. A própria Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) tem pesquisas que mostram que a comunidade brasileira de lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais, transgêneros, quer, intersexo e assexuais (LGBTQIA+) representa quase 9% da população brasileira. Mesmo assim, 61% dos profissionais LGBTQIA+ não assumem sua orientação sexual ou a identidade de gênero. Os outros 49% restantes não a escondem, mas não falam abertamente do assunto no ambiente de trabalho para se integrar entre os colegas.

Conquistas

Este ano, já conseguimos algumas conquistas. Em março, o Comando Nacional dos Bancários assinou com a Fenaban um aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria para a criação de um programa de prevenção à prática de violência doméstica e familiar contra bancárias, que também garante o apoio àquelas que forem vítimas. Pesquisas apontam que, no Brasil, mulheres vítimas de violência costumam se ausentar do trabalho, em média, por 18 dias.

Acompanhe as negociações da Campanha Nacional dos Bancários pelas nossas redes sociais.

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