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Proposta do Banco da Amazônia é seguir Fenaban

Após 10 dias da suspensão da mesa específica na Campanha Nacional 2020, o Banco da Amazônia retomou as negociações com as entidades sindicais na tarde desta sexta-feira 28/08, Dia Nacional dos Bancários e Bancárias, e apresentou uma proposta que ainda seguirá em debate na próxima segunda-feira (31), às 11h, por teleconferência.

A proposta do Banco é de seguir a Fenaban nas cláusulas econômicas e nas regras do teletrabalho; manter a regra vigente para distribuição da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) para 2020, incluindo a PLR Social; renovar cláusulas como Promoção Automática, Horas Extras, Dia do Pagamento, Adiantamento de Férias e do 13º Salário, dentre outras; e de fazer alteração de redação em diversas cláusulas que ainda precisam ser analisadas pelas entidades sindicais.

Os representantes da categoria na mesa de negociação cobraram proposta para o Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR) e para as reivindicações de saúde. Por hora, o Banco da Amazônia afirmou que fará o reajuste nas faixas de salários da tabela de reembolso no Programa Saúde Amazônia com o índice que vier da mesa da Fenaban.

“São mais de 20 anos que apresentamos para o Banco da Amazônia em mesa de negociação o clamor dos bancários e bancárias pela atualização do PCCR e, infelizmente, o Banco da Amazônia não apresentou nenhuma proposta para a categoria nesse tema. Não aceitamos que essa reivindicação histórica fique sem resposta na Campanha Nacional 2020”, afirma o presidente do Sindicato dos Bancários do Pará, Gilmar Santos.

“Estamos atravessando uma conjuntura de crise no Brasil, tanto do ponto de vista econômico, quanto sanitário com a pandemia do novo coronavírus, que já levou a vida de mais de cem mil brasileiros e brasileiras e de vários empregados e empregadas do Banco da Amazônia. A pauta específica da categoria pede respostas para muitas demandas de assistência à saúde que não podem ser resumidas ao reajuste do reembolso do Plano de Saúde”, destaca o presidente da Fetec-CUT Centro Norte, Cleiton Silva.

“Achamos importante o Banco da Amazônia afirme em mesa que seguirá as cláusulas econômicas da Fenaban, que irá manter a PLR e a PLR Social, que renovará cláusulas sociais importantes para os empregados e empregadas, mas não podemos deixar de fazer a crítica pela ausência de debate do banco para o nosso PCCR e nossa pauta de Saúde. Tem muita proposta de ajuste de redação que precisa ser analisada com calma e esperamos que na segunda o Banco da Amazônia traga uma proposta que dialogue de fato com os anseios dos seus empregados”, pontua o coordenador dos empregados na mesa de negociação do Banco da Amazônia, Sérgio Trindade.

“Nossa orientação é para que a categoria no Banco da Amazônia siga mobilizada, pressionando nos locais de trabalho e nas redes sociais, para que a direção do banco apresente uma proposta que atenda às reivindicações da categoria. Somente com muita luta conseguiremos alcançar vitórias nessa Campanha Nacional”, conclui a secretária executiva da Contraf-CUT, Rosalina Amorim.

Os trabalhadores foram representados por Gilmar Santos e Sergio Trindade pelo Sindicato dos Bancários do Pará, Ricardo Vitor pelo SEEB-RO, Cleiton Silva presidente da Fetec-CUT/CN e Rosalina Amorim pela Contraf-CUT. Pelo Banco da Amazônia estiveram Francisco Moura, Bruna Paraense, Eder Picanço e Simone Reis.

Bancários PA

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