Pesquisar
Close this search box.

Compartilhar :

Deputado cobra anulação de operação entre BB e BTG Pactual

Em entrevista ao programa Boa Noite 247, o deputado Glauber Braga (Psol-RJ) denunciou, na terça-feira, 1º, uma suspeita operação realizada pelo Banco do Brasil, que vendeu uma carteira de créditos que vale cerca de R$ 2,9 bilhões ao banco privado BTG Pactual por apenas R$ 300 milhões. O deputado disse ainda que seu partido (Psol) entrará com uma ação junto ao Ministério Público Federal para solicitar o desfazimento da operação. O ministro da Economia, Paulo Guedes é um dos sócios-fundadores do BTG Pactual.

“Não é um trocadinho, são R$ 2,9 bilhões sendo entregues sem concorrência por R$ 300 milhões ao banco que Paulo Guedes foi sócio fundador”, disse o deputado.

Informações não chegam

Glauber Braga lembra que a bancada do Psol já havia enviado um requerimento ao Banco do Brasil cobrando explicações sobre a operação em julho, mas não obteve todas as respostas. “Não poderia o próprio Banco do Brasil fazer a recuperação desses créditos? Se tinha que entregar para outra empresa privada, qual foi o motivo de não se realizar uma licitação”, disse o deputado ao listar algumas das questões que não foram respondidas.

Segundo Glauber Braga, o banco informou que houve uma competição simplificada. “Mas, aparentemente, quem ficou sabendo foi só o BTG Pactual e as entidades citadas pelo governo, o que indica um direcionamento da operação”, observou.

Anulação da operação

“O Psol formulou hoje um novo pedido com a complementação do que eles não mandaram. Além disso, vamos entrar com representação pedindo o desfazimento da operação jurídica e a responsabilização dos agentes, que podem ter cometido crime de improbidade administrativa e responsabilização de natureza penal”, detalhou o deputado.

Glauber Braga também comentou a censura imposta pelo banco BTG Pactual contra o jornalista Luis Nassif, editor do site GGN. Por meio da Justiça, o banco conseguiu a determinação da retirada de todas as matérias publicadas pela página a respeito da operação. “A gente não pode aceitar essa censura ao Luis Nassif como fato consumado. E aquilo o que ele disse temos que repercutir e denunciar”, solidarizou-se.

Contraf-CUT

Comente o que achou:

Jornal

Cartilha