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Bancários de Rondônia ampliam luta contra demissões, fechamento de agências e adoecimento mental no Itaú

O Sindicato dos Bancários e Trabalhadores do Ramo Financeiro de Rondônia (SEEB-RO) se reuniu, na manhã desta quinta-feira (7/12), com os funcionários do Itaú e, a exemplo do que vem acontecendo nos últimos dias em todo país, ampliaram a luta contra as demissões, as terceirizações, o fechamento de agências e o aumento do adoecimento mental no banco.

O objetivo é levar esclarecimentos aos bancários, e denunciar à sociedade, sobre a dura realidade diária destes homens e mulheres que, em especial neste período do ano, são surpreendidos com demissões e aumento nas cobranças abusivas pelo cumprimento de metas nos locais de trabalho.

Dados do balanço do próprio Itaú mostram que entre o final de setembro de 2022 e setembro de 2023, o banco fechou 1.082 postos de trabalho e 180 agências físicas. Além do aumento do desemprego e a precarização do atendimento bancário, ainda há a elevação da sobrecarga de trabalho e do adoecimento da categoria.

“Como de costume, em especial nos últimos meses do ano, o banco promove demissões de funcionários mais antigos, alguns com 20 ou 30 anos de casa, e contrata funcionários mais novos com a remuneração muito menor do que a dos que saem. Isso cria um clima de medo e insegurança a estes funcionários mais antigos, que se demitidos, dificilmente conseguirão uma nova oportunidade profissional num mercado de trabalho concorrido e que tem forte resistência a pessoas acima de determinada faixa de idade. Ou seja, em vez do reconhecimento e da valorização daqueles que dedicaram algumas décadas de suas vidas para tornar este o banco privado mais rico do país, muitas vezes cobrando o atingimento de metas desumanas e inatingíveis, o Itaú os presenteia com demissões sumárias, apenas para contratar uma mão de obra nova e mais ‘barata’. É sempre o lucro falando mais alto que a dignidade humana”, menciona José Toscano, diretor de Administração do SEEB-RO e funcionário do Itaú.

“Estamos sempre atentos a estas questões, e por isso reforçamos aos bancários que, em casos de assédio moral, assédio sexual, demissões injustas ou qualquer tipo de ilegalidade por parte dos gestores, procurem o Sindicato, seja pela nossa Secretaria de Saúde, seja pela Secretaria Jurídica. Estamos sempre prontos a dar este suporte, com atenção devida e com a orientação necessária”, concluiu o dirigente.

Fonte: SEEB-RO

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